Tenho como meta tentar sempre assistir a um musical da Broadway quando viajo. É uma produção tão rica, quando penso no tanto de gente envolvida dando aquele show ao vivo pra você, fico emocionada! Em São Paulo ainda são poucas as produções que chegam…
Nessa ida pra Nova York, como o Dani não gosta de teatro, eu nem estava planejando nada. Mas cheguei lá e dei de cara com o letreiro de “Aladdin“! É meu desenho favorito da Disney e quem acompanha o blog sabe que eu já tinha até falado do musical aqui. Eu não achei que já ia estar passando!!! Foi meio difícil, mas consegui comprar um ingresso e fui ver (sozinha mesmo!)! Aaaaii que alegria e que honra, né?! Hihihi Como sempre, valeu demais.
Sobre o musical, vocês já imaginaram a complexidade de levar “Aladdin” pra uma apresentação ao vivo?! O Aladdin é um cara que anda por aí com um tapete encantado, um macaco cheio de personalidade e um gênio da lâmpada que faz mágicas a todo segundo. Então o enredo obriga a peça a fazer muitas adaptações, que são solucionadas com algumas mudanças que funcionam e outras que decepcionam um pouco. Não digo que estraga a peça, é tudo maravilhoso! Mas se você pára pra pensar na genialidade das adaptações de “O Rei Leão” pro palco, algo que parecia tão mais impossível, você certamente classifica “Aladdin” como uma montagem inferior.
Disney Aladdin – The Musical
Pontos fortes
Aladdin: Adam Jacobs é perfeito como Aladdin! Da voz aos trejeitos… a cada sorriso você se derrete mais um pouco.
Canção extra: A canção “Proud of Your Boy” foi excluída do filme mas recolocada na peça. É um momento dramático onde o Aladdin se refere à sua falecida mãe e que traz uma boa dose de emoção à história.
Gênio: É impossível trazer pro palco o Gênio do filme, que é um personagem que abusa do recurso “magia”. O problema foi super bem resolvido pelo Gênio empolgado e ~divônico~ (kkk) feito pelo talentoso James Monroe Iglehart. Espere até a parte em que ele canta outros trechos de trilhas Disney. A plateia vibra!
Muito brilhooooo: Haja cristal Swarovski brilhando pra todo lado, as roupas dos personagem são super ricas e o efeito com as luzes do palco é incrível. (menos Al que é pobrinho rs)
Pontos fracos
Jasmine: Não chega a incomodar, mas é um pouco decepcionante ver a Jasmine cantar no musical. Courtney Reed é linda, mas ela ~personaliza~ muito seus trechos, muda as entonações e tem uma voz diferente da voz “emburradinha” do desenho. Então quando chega a vez de “A Whole New World” você não consegue acompanhar…
Amigos do Aladdin: Uma improvisação que não funciona tão bem como o “novo” Gênio criado, são as substituições de Tapete e do macaco Abu. Na peça, ao invés deles, Aladdin ganha 3 amigos (humanos) que o acompanham no mercado, quando ele vira Principe Ali e ainda o salvam quando ele é capturado por Jafar. É meio esquisito, sabe?! Não dá pra se apegar a eles!
Personagens: Esqueça Tapete, Abu, Iago e Rajah, o único que está na peça é Iago, em forma humana. O ator é perfeito, mas os “mascotes” fazem muita falta.
Climax: O climax da história é o momento em que o Jafar vira uma serpente e um gênio gigantes. No palco você quase nem percebe essa hora, não rola tensão! Eles fazem tudo rápido demais e sem a grandiosidade assustadora do Jafar. Foi bem frustrante e sem graça!