Para mim, ter filhos sempre foi uma ideia de algo que aconteceria naturalmente. Eu nunca tive fixação pelo assunto, simplesmente achava que um dia isso ia ser parte da minha vida. Sei que existem aquelas mulheres que se planejam completamente, ou que viram mamães por acaso. Somos únicas e na maternidade não poderia ser diferente, não tem regra. Comigo foi simplesmente uma ideia que foi fluindo devagar, até chegar a hora!
O Dani e eu começamos a falar disso há pouco mais de um ano, sempre de forma leve… Aos poucos a ideia foi aparecendo nas nossas conversas e ideias. Sabe aquilo de “já pensou se a gente tivesse um filho?” ou “imagina quando a gente tiver nosso filhinho!”?! Já faz um tempo que nossa rotina de trabalho e vida juntos está organizada e, acho que quando a gente tem essa sensação de plenitude, é hora de avançar pra próxima fase.
Tem uma frase que diz que: quando o amor de duas pessoas não cabe mais dentro delas, nasce uma nova vida. Por mais piegas que possa parecer, é bem assim que sinto! Não que a gente se amasse menos há 4 anos, mas as coisas estão tão bem agora, somos um casal tão feliz… Porque não multiplicar isso?!
Já ouvi muitas amigas que viraram mães falarem que você descobre o maior amor do mundo ao ter um filho. E é exatamente essa a maior expectativa que eu tenho. Como algo que eu já considero perfeito, poderia ficar ainda maior?! Será que é algo que vai acontecer no segundo que ele nascer?! Ou algo que vai começar pequeno e ficar gigante conforme a gente se acostuma um com o outro?
Do dia em que eu descobri a gravidez até boa parte do começo, o sentimento já era de alegria mas era meio desconfiado. Sei lá, você não tem certeza de nada, não vê sinal nenhum de bebê ali (só um monte de sintomas chatos!). Daí vem o primeiro ultrassom e tudo começa a mudar: você ouve aquele coração microscópico batendo depressa e não tem coisa mais poética. É só um embrião, mas seu primeiro e mais importante órgão já funciona. Não é por acaso que a gente relaciona o amor ao coração. Segundo ultrassom então, eu chorava e tremia, aquele borrão cinza no televisor começa a ganhar formato, já tinha pézinhos e mãozinhas e até um “começo” de nariz. Dentro de mim. Me desculpem os homens, mas como é sensacional ser mulher e portar esse milagre.
Chego ao meu primeiro Dia das Mães com pouco mais de 5 meses de gestação e além dos “encontros” via ultrassom no consultório, agora ele me lembra o tempo todo que está aqui. Estica a cabeça, estica os pés, gira e vira, a cada hora sinto uns balancinhos num ponto diferente da barriga. Apesar de ser sutil, pulo de felicidade quando eu consigo olhar pra barriga e ver um movimento! Assim não me sinto tão boba conversando com alguém que ainda não nasceu.
Independente de como vai ser esse amor que eu espero descobrir, nossos laços vão sendo criados semana após semana. Cada novidade do desenvolvimento do bebê traz uma nova emoção pra mãe. E isso muda a gente, porque eu sei que tudo o que eu faço agora, reflete nesse serzinho que depende 100% de mim pelos próximos meses…
Sei que o mais importante ainda está por vir depois que ele nascer, com tudo que vou ensinar, cada cuidado e as inspirações que quero passar. A influência que erros e acertos terão. As tradições que vêm da minha própria criação e continuarão. Mas desde já, a gente descobre que não existe conexão mais poderosa que a da maternidade. E aos pouquinhos, vou me sentindo pronta…
Te vejo em Agosto, filho.
Esse post foi inspirado na campanha de PANDORA sobre o Dia das Mães, “Toda Mãe é Única”. Assista:
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